Para entender como utilizamos os seus dados em nosso site, acesse a nossa Política de Privacidade
Não é de hoje o entendimento sobre a importância da educação financeira, que se mostrou ainda mais urgente em um momento de crise econômica, como a que foi desencadeada pela pandemia do novo coronavírus. Com poder de compra menor e mais seletivo, brasileiros de todas as classes sociais começaram a se preocupar em administrar seus recursos.
Pesquisa realizada pelo Centro de Estudos em Finanças da Escola de Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e pela Toluna, fornecedora de insights do consumidor sob demanda, indica que os brasileiros reduziram os gastos na pandemia: 68% cortaram despesas com lazer, 67% não viajaram e 65% deixaram de comer em restaurantes e lanchonetes.
O estudo revelou, por outro lado, que os gastos de casa e supermercado aumentaram desde março. Isso porque 90% disseram que não tiveram aumento de renda nesse período, o que significa que o orçamento doméstico foi impactado pela crise. Ao todo, 800 pessoas maiores de 18 anos foram entrevistadas em todo o país, entre os dias 21 e 30 de setembro.
“A base da educação financeira é saber controlar as entradas e saídas. Isso serve tanto para pessoas físicas, quanto para jurídicas. É preciso ter o controle de tudo. Pode ser em um pedaço de papel ou em uma planilha de computador”, explica Cláudio de Souza Miranda, professor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP de Ribeirão Preto.
Segundo Miranda, o mais importante nesse momento é reduzir as despesas e fazê-las caber dentro do orçamento. Assim, é possível ter uma saúde financeira melhor e estar preparado para ultrapassar intempéries, como a pandemia. Além disso, adiar o pagamento de contas não é recomendável, mesmo em tempos de redução de renda.
Quer saber mais? A 39ª edição da revista Cocred Mais traz uma matéria sobre educação financeira. Clique aqui e acesse agora.
Atendimento: segunda a sexta, das 8h às 20h.
www.ouvidoriasicoob.com.br